quarta-feira, 27 de abril de 2011

Passado misterioso de Beth e Franco segundo Cláudia Lira

A Beth de Rebelde, da Record, promete crescer e muito na trama, com a revelação de que Franco – interpretado por Luciano Szafir – é pai de seu filho caçula. Quem garante é sua intérprete Cláudia Lira, que diz ser a personagem de construção mais complexa que fez até hoje. Beth é uma costureira que ama seus dois filhos. “É uma mulher moderna, corajosa, de caráter. Mas também imprevisível. Acredito que muita coisa pode mudar no seu comportamento. Ela tem histórias muito mal contadas.”
A atriz não faz o gênero saudosista. Com 22 anos de carreira, Cláudia não encara seus trabalhos passados como os mais difíceis. Prefere fixar a mente e as potencialidades no presente e pensar que o desafio é o desconhecido.
Sua trajetória na tevê começou com glamour. Foi chamada pelo diretor Wolf Maya para estrear na tevê em Bambolê, novela da Globo assinada por Daniel Más e exibida no horário das 18 horas em 1987. Na trama, Cláudia viveu Ursina, uma artista sedutora. E muito parecida com Marilyn Monroe. “Eu já tinha feito um curso de teatro com Wolf Maya, quando, em 1987, ele me chamou para fazer meu primeiro teste na tevê.”

Raio X

Nome: Cláudia Vasconcelos Lira.
Nascimento: em 16 de dezembro de 1964, em João Pessoa, Paraíba.
O primeiro trabalho na tevê: A Ursina de Bambolê, exibida pela Globo em 1987.
Interpretação memorável: de Beatriz Segall, como Odete Roitman na novela Vale Tudo, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, em 1988.
Um momento marcante na carreira: A minha primeira participação na tevê, em Bambolê.
Sua atuação inesquecível: como a Vandinha em Histórias de Amor, exibido pela Globo em 1995.
Ao que gosta de assistir: assisto pouco a tevê. Vejo mais teatro e cinema, como filmes franceses.
Ao que nunca assistiria: filmes de caubói.
O que falta na televisão: programas educativos.
O que sobra na televisão: tragédia e sensacionalismo.
Ator: Antônio Fagundes.
Atriz: Vera Holtz.
Com quem gostaria de contracenar: Matheus Nachtergaele.
Papel mais difícil de compor: o que estou compondo nesse momento, em Rebelde, como Beth.
Papel que gostaria de interpretar: a vida de uma cantora, qualquer uma.
Se não fosse atriz, o que seria: seria cantora, quando criança sonhava em ser.
Par romântico inesquecível: todos foram inesquecíveis.
Melhor bordão da tevê: “E o salário, ó!’, do professor Raimundo, interpretado por Chico Anysio.
Melhor programa de humor: A Escolinha do Professor Raimundo.
Novela preferida: Histórias de Amor, de Manoel Carlos, em 1995.
Livro de cabeceira: A Metamorfose, de Franz Kafka.
Melhor abertura de novela: O Astro, de Janete Clair, em 1977.
Autor favorito: Fernando Pessoa.
Diretor favorito: Todos foram maravilhosos, seria injusto citar apenas um.
Novela que gostaria que fosse reprisada: Guerra Sem Fim, de José Louzeiro e Alexandre Lydia, exibida pela extinta Manchete em 1993.
Mania: Comer muito chocolate.
Um medo: da violência. Do homem contra a natureza.
Projeto: prefiro viver o momento presente.

Do Gazeta do Sul - TV Press.

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